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Após depor durante seis horas, Najila passa mal e deixa delegacia rumo a hospital

Possível vítima de estupro de Neymar presta esclarecimento sobre o caso e tem queda de pressão

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Foto do author Gonçalo Junior
Por Gonçalo Junior
Atualização:

A modelo Najila Trindade prestou depoimento nesta sexta-feira durante quase seis horas na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo. A autora de denúncia de estupro e agressão contra o jogador Neymar teve dificuldades para falar, interrompeu as respostas várias vezes e após passar mal, deixou o local carregada e foi levada ao Hospital Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo, mas foi liberada cerca de uma hora depois.

Após não comparecer para depor em outras quatro ocasiões, Najila foi à delegacia pela manhã, onde chegou com quase uma hora de atraso. A modelo compareceu à delegacia por volta das 11h55, trazida por um carro da polícia e cercada de seguranças. Ela desceu do veículo com o rosto coberto e foi acompanhada para a área interna tanto por advogados, como por testemunhas, como a empregada doméstica.

Najila chegou à delegacia com o rosto coberto Foto: AP

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Durante o depoimento na delegacia, Najila demonstrou estar muito emocionada e em alguns momentos, teve dificuldade para relatar o episódio ocorrido em Paris, em 15 de maio. A pedido da delegada, Juliana Bussacos, na sala do depoimento estavam presentes somente mulheres, para deixar a possível vítima mais à vontade. Fora a própria modelo, presenciaram a oitiva duas delegadas e uma escrivã. 

Entre as questões, Najila teve de responder se havia autorizado a divulgação de suas fotos íntimas por parte de Neymar e também se elas haviam enviadas para mais alguém. No decorrer da conversa, a modelo se queixou do estresse psicológico e disse estar com pressão baixa. Durante a tarde, funcionários da delegacia chegaram a comprar comida em uma padaria próxima para que Najila pudesse se alimentar.

Na hora da saída, por volta das 18h, a modelo saiu da delegacia carregada no colo pelo seu advogado, Danilo Garcia de Andrade, e não deu entrevistas aos jornalistas. Colocada em um carro da polícia com sirene ligadas, Najila foi conduzida a um hospital público para que pudesse ser atendida e se sentir mais disposta. O local foi escolhido pois o advogado dela tem um amigo médico que trabalha no local.

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